quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sexta-Feira #Dedicado ao fim do amor

Dedicado ao fim de mim mesmo, dedicado ao que dedicado nunca ter dedicado... Assim foi! Entre tantos, houve ti, houve a chuva de um sábado sob um luar insano e um cigarro alucinógeno.
Metade de mim era vazio, a outra metade a solidão.
Metade de mim era ângustia, a outra era a raiva.
Assim, sob forte chuva, os pingos molhavam a camiseta - como em sonho de criança- e a primeira letra de teu nome em minha palma da mão com cinzas de cigarro já reveladas outrora. Assim sonhei em depressão com o coração que carregava banhado em sangue.
Era você!
Era a solidão em corpo presente que tocou uma canção, que me prometia dar a lua inteira e que nem o brilho dela se compararia ao meu.
Era a solidão em alma que tocou uma canção, me pedia em casamento sob o mesmo luar, me jurava a eterna união.
Era a solidão que em afagos, com suas mãos frias e dedos tortos com unhas roídas me pedia o coração porque em seu canto estava com o cabelo arrumado e perfume exalando.
Foi a solidão que me indagou, mas preferi não dar-lhe resposta.
Os dias passaram e não consegui pensar em mais ninguém...
Somente a solidão e meus dias de sexta-feira!

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