sábado, 16 de julho de 2011

#Du - Retrato a Rene Eduardo

Bata na porta, abra-a! Teria sido o frio outrora em tempos de infância. Teria sido um sopro do vento num galho do carvalho velho em frente a minha casa. Abra então a porta de meu Deus, pois nela não sabe por quem passa, ou quem já passou. Abra-a, porque é a solidão quem bate e de tira-colo ela traz uma bolsa cheia de alegrias.
Abra logo antes que se vá!
Bata na porta, abra-a! A solidão se avizinha com sua maleta cheia de alegrias e pessoas.
Na sua bagagem lhe trouxe a lua e todo o brilho dela, trouxe também a maior riqueza de toda uma vida.
Corra! Batem na porta, vá ver quem é!
- Não era ninguem...

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